sexta-feira, 8 de maio de 2009

Casamento de conveniência...

Quem acredita no divórcio entre Alegre e Sócrates? Eu não.
Verdade que o bardo já avisou que dia 15 decide se fica no PS ou se vai à sua vida. Mas o dilema, se merece o nome, não passa de uma encenação pífia, ao gosto grandiloquente do poeta.
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Sócrates e Alegre estão condenados um ao outro e o casamento, como qualquer casamento de conveniência, só existe porque oferece vantagens a ambas as partes.
Para Sócrates, ter Alegre dentro do PS, de preferência calado e comportado, permite estancar qualquer sangria eleitoral à esquerda, isto no ano em que todos os votos contam.
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E, para Alegre, ficar no PS é a única forma de garantir e preparar, com a bênção do partido, o assalto a Belém quando 2011 chegar. A telenovela em curso, sob a capa dos ‘princípios’, é apenas um folhetim reles sobre ‘interesses’.
João Pereira Coutinho
in CM

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