domingo, 23 de novembro de 2008

Portugal...Coisas do Dinheiro...

Negócios à portuguesa
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O escândalos do BPN e da SLN revelam o pior dos grandes negócios à portuguesa. Um império liderado por um ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, construído com base em ligações nem sempre claras com políticos no activo e ex-políticos influentes.
Este jogo perigoso é mais visível neste grupo, mas não é um exclusivo do primeiro banqueiro português a ficar na prisão. Num país em que a economia depende tanto do Estado, que gasta cerca de metade da riqueza gerada, estas ligações são ainda mais perversas.
Os valores em salários, comissões, ‘stock--otpions’ e empréstimos, de muitos milhões, permitiram a antigos políticos chegar a um patamar de riqueza que para os padrões nacionais são obscenos. E por muito mérito que tenham tido, dificilmente teriam conseguido sem a teia nebulosa da SLN.
- Dias Loureiro, conselheiro de Estado, foi à RTP revelar que em 1995 saiu da política sem dinheiro e que em seis anos na Plêiade ficou com 1,65 milhões de contos (8,25 milhões de euros). O ex-ministro é um hábil estratega e tem uma grande rede de contactos. E as ‘stock-options’ dadas por Roquette tornaram-no milionário.
- O toque de Midas de Loureiro não ficou só pela fortuna acumulada na parceria de Roquette vendida a Oliveira e Costa. Saiu a tempo da SLN e do BPN sem perder um tostão.
Armando Esteves Pereira
in CM

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem sabe sabe! E vai enriquecendo. Nós os outros, estamos cá para tapar os buracos que eles vão deixando nas finanças públicas ou privadas.