terça-feira, 11 de novembro de 2008

Fim da Primeira Guerra Mundial...Foi há 90 anos...

A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra) foi um conflito mundial ocorrido entre Agosto de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a
Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.
No início da guerra (
1914) a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França a fizeram firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra em um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra.
O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos factores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial.
Em
1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam da guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.
O armistício que põe fim à guerra é assinado a 11 de Novembro de 1918.
(Às 11h do 11º dia do 11 mês.)

1 comentário:

zigoto disse...

Esta data parece ter sido esquecida.
Obrigado por a teres relembrado.
Resta saber em que data haverá outro armistício para todas, todas e são muitas, as guerras que continuam por este mundo fora, e já custaram milhões e milhões de vítimas.
Será possível, ainda em vida, vermos o fim deste holocausto intermitente, geograficamente disperso mas sempre, sempre pelas mesmas causas?
E, essas, não têm nada a ver com o apregoado direito internacional, a justiça e os direitos humanos.