terça-feira, 25 de novembro de 2008

Eça de Queirós; Escritor Português do Séc. XIX

José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845Paris, 16 de Agosto de 1900) é por muitos considerado o melhor escritor realista português do século XIX. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro.
Biografia
Estudou no Colégio da Lapa, na cidade do Porto até o seu ingresso na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1861. Tratava-se de um momento em que a Universidade fervilhava e seus vários de seus colegas de curso também alcançaram destaque na inteligência portuguesa da época, como Teófilo Braga e Antero de Quental.
Nessa época publicará seus primeiros textos, num total de dez artigos que serão reunidos em "Prosas Bárbaras".
Iniciou a carreira de advogado em Évora, em 1867, mas logo seguiu para Lisboa, onde colaborou na redação de "A Gazeta de Portugal" e integrou os debates literários que se intitularam "Cenáculo".
Em 1871, participou das Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense, com uma palestra intitulada "A Nova Literatura ou o Realismo como expressão de Arte".
Ingressando na carreira diplomática em 1870, serviu em Havana, Bristol (Inglaterra) e finalmente em Paris, onde se casou e pôde se dedicar com maior empenho à literatura.
Datam da década de 70 as obras que iriam consagrá-lo, como "O Crime do Padre Amaro" (1875) e "O Primo Basílio" (1878), mas grandes obras foram escritas também nas décadas seguintes, como "A Relíquia" (1887), "Os Maias" (1888) e "A Ilustre Casa de Ramires"; 1900.
Além disso, postumamente, vieram a público outras obras, entre as quais "A Cidade e as Serras" (1921), "Alves & Cia. (1925) e "A Tragédia da Rua das Flores" que, a pedido do autor, só foi publicado 80 anos após a sua morte.

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