domingo, 16 de novembro de 2008

Educação...Mais uma...

Milhares de professores protestam contra este modelo de avaliação
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A manifestação convocada pelos movimentos de professores juntou milhares de pessoas - os organizadores anunciaram 25 mil - no protesto contra a avaliação. Do Marquês de Pombal a São Bento, os manifestantes afirmaram o seu desagrado pelas políticas da ministra e disseram que este protesto vem reforçar ainda mais a luta contra a intransigência do governo.
No final do plenário em São Bento, foi anunciado um encontro nacional de escolas em luta para 6 de Dezembro.
Vieram de todo o país para reforçar a luta dos professores, e boa parte dos presentes manifestam-se nas ruas da capital pelo segundo sábado consecutivo, rejeitando divisões entre sindicatos e movimentos.
"Não há divisão dos professores. A manifestação de hoje é um reforço da posição dos docentes. Estaremos cá outra vez daqui a oito dias se for preciso", afirmou Rosário Madruga à agência Lusa, acrescentando ter estado na manifestação dos 120 mil professores na semana passada.
Nos cartazes e faixas da manifestação podia ler-se "Votar no PS nunca mais", "Mudar de políticas, mudar a escola", "Com tanta papelada fica a turma abandonada", Não ao memorando", "Esta avaliação, não" e "Política educativa do PS - fim do ensino público".Os manifestantes encheram por completo o espaço em frente da Assembleia da República e ouviram intervenções apelando à suspensão da avaliação em cada escola e testemunhando as dificuldades por que passa a classe docente e o ambiente escolar que se degrada a cada semana que passa.
Uma delegação dos manifestantes foi recebida pelos grupos parlamentares, à excepção do PS, PCP e PEV. Cecília Honório, deputada do Bloco de Esquerda, recebeu os movimentos e defendeu que "esta luta tem de continuar pois as medidas que o Governo tomou perturbam radicalmente o funcionamento das escolas".
"É ridículo. Para cada um dos professores que tenho que avaliar preciso de preencher 44 folhas. Se fizermos as contas no nosso Agrupamento, que tem 133 professores, teríamos de preencher ao todo 5.862 páginas, que pesam 33 quilos e duzentas gramas", disse um professor titular de Esposende à Lusa.
Milhares de professores protestam

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