Sete mil contra o Governo
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Sete mil militares abdicaram ontem de comparecer à hora de almoço nos refeitórios dos vários quartéis do País, em protesto devido à insatisfação e mal-estar no sector, causados, acusam, pelas políticas do Governo, segundo dados avançados ao CM pela Associação Nacional de Sargentos (ANS), cujo presidente, Lima Coelho, diz que os números espelham "a instabilidade".
'A adesão foi muito positiva, denuncia bem a instabilidade existente', adiantou Lima Coelho, que estima que esta ‘jornada de reflexão’ tenha atingido 'índices de adesão muito elevados, acima dos 80 por cento [num universo de perto de nove mil militares ]'.
Cerca de sete mil militares deram assim resposta negativa ao secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, que, num comunicado divulgado na terça-feira, garantiu que não existe mal-estar nas Forças Armadas e apelou aos militares para não participarem neste protesto. Isto apesar de o encontro ter sido convocado por uma 'comissão de luta contra a insatisfação e o mal-estar'.
O presidente da ANS refere que esta manifestação foi uma forma de mostrar ao Governo que os militares 'não aceitam que os responsáveis políticos desvalorizem os seus gritos de alerta'.
Em resposta ao ministro da Defesa, Severiano Teixeira, que ontem assegurou que as associações serão ouvidas 'no momento próprio' e no âmbito da Lei, Lima Coelho afirmou: 'Esperamos que não se repita o mesmo de sempre, anunciam soluções para determinadas matérias e depois não há resultados concretos'.
'A adesão foi muito positiva, denuncia bem a instabilidade existente', adiantou Lima Coelho, que estima que esta ‘jornada de reflexão’ tenha atingido 'índices de adesão muito elevados, acima dos 80 por cento [num universo de perto de nove mil militares ]'.
Cerca de sete mil militares deram assim resposta negativa ao secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, que, num comunicado divulgado na terça-feira, garantiu que não existe mal-estar nas Forças Armadas e apelou aos militares para não participarem neste protesto. Isto apesar de o encontro ter sido convocado por uma 'comissão de luta contra a insatisfação e o mal-estar'.
O presidente da ANS refere que esta manifestação foi uma forma de mostrar ao Governo que os militares 'não aceitam que os responsáveis políticos desvalorizem os seus gritos de alerta'.
Em resposta ao ministro da Defesa, Severiano Teixeira, que ontem assegurou que as associações serão ouvidas 'no momento próprio' e no âmbito da Lei, Lima Coelho afirmou: 'Esperamos que não se repita o mesmo de sempre, anunciam soluções para determinadas matérias e depois não há resultados concretos'.
Para o responsável, 'há um grande incumprimento' por parte do Governo com os militares. 'Não nos ouve, não apresenta soluções e não mostra sensibilidade com os problemas do sector.'
Opinião compartilhada pela Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que diz que 'ouvir as associações da forma como o Governo tem ouvido é o mesmo que nada'.
Opinião compartilhada pela Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que diz que 'ouvir as associações da forma como o Governo tem ouvido é o mesmo que nada'.
in CM
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