sábado, 15 de novembro de 2008

Educação...Granel generalizado...

Educação: Alunos voltaram a sair ontem à rua
Cresce revolta nas escolas

Milhares de estudantes manifestaram-se ontem contra o Governo em escolas de todo o País e em frente ao Ministério da Educação, num protesto marcado por SMS, e-mail e pelo Hi5. Governo, PS e organizações de pais falam em instrumentalização dos alunos e até acusam os professores de estar por detrás da contestação, com a Fenprof a ameaçar processar quem difamar os docentes.
A crise que se vive no sector educativo levou mesmo o Presidente da República a apelar à "serenidade".
O caso mais complicado terá ocorrido na Escola de Idães, em Felgueiras, onde um encarregado de educação acusa a GNR de agredir sete jovens que tiveram de ser assistidos no hospital.
No resto do País, registaram-se incidentes pontuais.
O protesto fez-se ouvir em quase todos os distritos. Só na zona Centro registaram-se manifestações em 14 concelhos.
O secretário de Estado Valter Lemos garantiu, porém, que 'das 1200 escolas do País só pouco mais de uma dezena teve manifestações à porta'. E falou em 'instrumentalização dos alunos'. Vitalino Canas, porta-voz do PS, foi mais longe e acusou 'alguns radicais e alguns professores' de estarem por detrás do protesto. Margarida Moreira, directora Regional de Educação do Norte, diz que foram identificados dois alunos de uma juventude partidária.
Cavaco Silva condenou os 'desacatos e insultos protagonizados por alguns alunos' e apelou para que 'cada um faça um esforço para que a serenidade regresse às escolas e para desanuviar esta situação de alguma tensão no sector'.
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Estudantes saíram às ruas em todo o país

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