Leon Lederman (Nobel da Física em 1988 pelos seus trabalhos no domínio da física das partículas) dizia ironicamente que pertencia ao Departamento dos "Comos", e que as respostas a certas perguntas sobre o seu trabalho deveriam ser procuradas do outro lado da rua, na Faculdade de Teologia, onde funcionava o Departamento dos "Porquês".
Mas, se as coisas são assim no que toca a quarks e muões, será pedir muito que o que um político diz faça sentido?
Quando Manuela Ferreira Leite afirma que não divulga as propostas que tem para o país "porque até às eleições eram todas adoptadas pelo Governo", acusando este de "aproveitar" as ideias do PSD, não lhe ocorrerá que, sendo tais propostas supostamente boas para o país, e estando o PSD preocupado, acima de tudo, com o interesse do país, deveria alegrar-se e não lamentar-se por o Governo as adoptar?
E quando Sócrates garante que a avaliação dos professores (a do Governo) é "absolutamente fundamental" para a melhoria do ensino, ninguém lhe perguntará como foi então possível o estrondoso "milagre educativo" sem estar ainda em prática essa avaliação?
Manuel António Pina
in JN
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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2 comentários:
Esse cretino anda a precisar que lhe deem com um paralelo nos olhos...ou com um monte de bosta fresca nos cornos...onde é que já se viu dizer que não existe avalição ha mais de 30 anos...é por isso então que o anormal (com o devido respeito pelos mesmos )que ele diz que é inginheiro.
IRRA corja.
beijão grande
Só faz sentido que um político diga coisas com sentido ,se de facto o político for sério e estiver lá por vontade de trabalhar para o bem da sociedade. Não é o caso da maior parte dos que se intitulam políticos. Estão lá porque lhes é bastante conveniente.
Só mais uma coisinha a propósito do comentário da Prof(?) Laurentina:
os políticos , uma grande parte deles não é lá grande coisa, mas profs com esta linguagem só vêm dar razão à sra ministra que os quer "bem" avaliados.
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