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É certo que o Mundo já não é o que era nem a influência espanhola é hoje tão determinante nas cimeiras ibero-americanas quanto já foi.
É certo que o Mundo já não é o que era nem a influência espanhola é hoje tão determinante nas cimeiras ibero-americanas quanto já foi.
Confesso, porém, que, apesar da rapidez de certas mudanças, não estava à espera de ver uma cimeira de chefes de Estado e de Governo transformada numa espécie de reunião de venda de produtos "tupperware"!
Sócrates esteve em representação de Portugal na Cimeira Ibero-Americana de El Salvador. A certa altura, despiu o casaco de primeiro-ministro e passou a desempenhar o papel de chefe de vendas da Intel e da JP Sá Couto; distribuiu Magalhães pelos seus pares e, perante sorrisos incrédulos e irónicos, usou dez longos minutos da cimeira para perorar sobre o computador "português"!
Sócrates esteve em representação de Portugal na Cimeira Ibero-Americana de El Salvador. A certa altura, despiu o casaco de primeiro-ministro e passou a desempenhar o papel de chefe de vendas da Intel e da JP Sá Couto; distribuiu Magalhães pelos seus pares e, perante sorrisos incrédulos e irónicos, usou dez longos minutos da cimeira para perorar sobre o computador "português"!
Acreditamos que Sócrates não tenha cobrado comissão pelos Magalhães vendidos. Mas o que não podemos calcular são os custos do ridículo a que pode ter levado o nome do país.
Os comentários e "à partes" jocosos que se puderam ler em jornais brasileiros e do país anfitrião não pressagiam, contudo, nada de bom.
Sócrates mostra não ter entendido bem o que é diplomacia económica, confundindo o que são actos e estratégias de promoção da economia - tão necessárias e úteis, sobretudo em momentos de crise - com a preservação da dignidade institucional exigível numa cimeira de chefes de Estado.
Sócrates mostra não ter entendido bem o que é diplomacia económica, confundindo o que são actos e estratégias de promoção da economia - tão necessárias e úteis, sobretudo em momentos de crise - com a preservação da dignidade institucional exigível numa cimeira de chefes de Estado.
Uma coisa são as "embaixadas de Estado", que incorporam a componente económica e que, nos países de acolhimento, à margem ou complemento do programa institucional, organizam a promoção dos produtos portugueses, contando com o apoio ou mesmo a participação activa dos responsáveis políticos.
Outra coisa bem diversa é cair no ridículo de usar as reuniões formais e institucionais com os responsáveis políticos dos países anfitriões para abrir a barraquinha de vendedor da banha da cobra!...
A figura que a televisão mostrou envergonha e desprestigia o país. Mas também serve para mostrar a dimensão do homem que ocupa a chefia do Governo em Lisboa.
A figura que a televisão mostrou envergonha e desprestigia o país. Mas também serve para mostrar a dimensão do homem que ocupa a chefia do Governo em Lisboa.
Honório Novo
in JN
2 comentários:
es um toto para toda a gente e alem disso es um parvo por nao fazeres nada pelo pais , as tuas promessa so fazem enervar os habitantes de portugal .
que parvalhao , eu dava um murro a ti que tu ate ias para dentro dum caixote do lixo
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