Espera, que cá continuamos todos à espera, como manda quem pode e os arautos transmitem a quem espera.
Por exemplo:
Espera que a crise há-de passar e, quem a criou e dela vive, vai resolve-la, tarde o que tardar e enquanto continuar enriquecendo à tua custa, basta esperares para saberes que a culpa foi tua, só tua. Não te fiasses no sistema, nem elegesses ‘livremente’ quem nele manda e te governa, e já não terias crise.
Mas lá que votas neles há mais de 30 anos, votas. É obra! Durante três décadas – e por mais que te fossem lixando – gostaste e foste repetindo a dose.
Queixas-te de quê? Daquilo que livremente preferes e escolhes? Enfiaram-te o barrete? És estúpido, masoquista ou (também) pertences à pandilha?
Deixa-te de queixinhas! Estás farto de quê? Daquilo que escolheste? Então a culpa – que é um adjectivo de que gostas – preferindo eu a responsabilidade, é tua, só tua.
Já percebeste que só depende de ti aquilo de que queixas? Ainda não? Então cuida-te. Quanto mais esperares sentado, menos hipóteses terás de te livrar daquilo que te lixa e te queixas.
Deixa-te disso. Raciocina, assume o teu papel de cidadão e age em conformidade.
Se fores capaz, conta com os meus (já) fracos préstimos, incluindo a leitura atenta deste texto. Claro que se aceitares a minha opinião e a difundires.
De outra forma, não vale a pena queixares-te. Já não tenho paciência para isso.Trata disso que também eu fico à espera de ver o resultado De outra forma, e enquanto continuares à espera, já nada espero de ti.
2 comentários:
Caro Amigo e Companheiro,
Também sou dos que já pouco espera!
E também sou (dos poucos), que bate com a mão no peito, em penitência, por não ter tomado iniciativas diferentes, há pelos menos 30 anos.
Não sei a diferença que faria!
Mas sei que faria alguma diferença.
Como no tempo da "outra senhora", já não chega o falar. Nem tampouco os incomoda. É preciso fazer. Qualquer coisa, mas fazer.
Sempre tive o conceito de que é melhor emendar um erro, do que lamentar nada ter feito.
Só não descortino como acordar este povinho. Ou esta mistura de povoléu. Nada os tira do futebol/cartão de crédito/telenovela, ou por outra ordem. Quanto mais endividado, mais feliz. Que raio de gente.
Ainda por cima conveniente e cobardemente crédula.
Bem, meu bom Amigo, vamos esperando, enquanto as forças nos forem restando.
Abraço Companheiro e continuação da recuperação,
Jerónimo Sardinha
É isso mesmo.
Mas eles (a tal mistura de povoléu) sempre vão lendo e, pelo menos alguns, compreendendo.
Verá que alguns ainda hão-de fazer (e emendar) aquilo que jã não podemos...mas todos precisamos.
Obrigado por não deixar cair em saco roto o que continuo a conseguir publicar.
Álvaro Fernandes
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