Cerca de uma centena de oficiais das Forças Armadas analisam hoje, num jantar à porta fechada, em Lisboa, a actual situação dos militares.
A iniciativa surge num momento em que o general Loureiro dos Santos alertou para o desespero de alguns militares, que os poderá levar a cometer actos que ponham em causa a Democracia. Por isso, avisou: "Quanto mais depressa o Governo resolver as situações de injustiça mais depressa será possível atenuar a tensão e o descontentamento na instituição militar."
O ex-chefe do Estado-Maior do Exército disse ao CM que os militares mais jovens, "sensíveis às injustiças, podem cometer actos ocasionais, de irreflexão, que não são próprios de uma democracia europeia".
A situação dos militares será hoje tema de debate num jantar organizado pela Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) a pedido de oficiais no activo, que decorre às 19h30 no restaurante Espaço Tejo.
O ex-chefe do Estado-Maior do Exército disse ao CM que os militares mais jovens, "sensíveis às injustiças, podem cometer actos ocasionais, de irreflexão, que não são próprios de uma democracia europeia".
A situação dos militares será hoje tema de debate num jantar organizado pela Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) a pedido de oficiais no activo, que decorre às 19h30 no restaurante Espaço Tejo.
O general Loureiro dos Santos, o ex-presidente do Supremo Tribunal Militar almirante Castanho Paes e o general Silvestre dos Santos estarão presentes na iniciativa, que reúne oficiais no activo, na reserva e na reforma, apurou o nosso jornal.
A degradação do sistema retributivo, as alterações à assistência médica e o não pagamento dos complementos de pensão aos militares são situações insustentáveis para Loureiro dos Santos. Ao CM o general disse ainda que "sabe que o Governo está a trabalhar no sentido de dar um sinal positivo a estas questões".
O presidente do Observatório de Segurança e Criminalidade, general Garcia Leandro, considerou ontem "importantes" os alertas lançados pelo general Loureiro dos Santos. "Não há desenvolvimento, progresso e bem-estar social se não houver estabilidade. A estabilidade vem da segurança, que é dada pelas Forças Armadas, pelas forças de segurança e pela organização do País", advertiu Garcia Leandro em declarações à TSF.
Também o antigo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Vieira Matias, disse estar de acordo com as preocupações de Loureiro dos Santos: "Tudo isso recomenda precaução e estou esperançado de que haja cautela e bom senso na forma de tratar a carreiras dos militares, não usando de maneira nenhuma as limitações constitucionais para ultrapassar as legítimas expectativas dos militares".
A degradação do sistema retributivo, as alterações à assistência médica e o não pagamento dos complementos de pensão aos militares são situações insustentáveis para Loureiro dos Santos. Ao CM o general disse ainda que "sabe que o Governo está a trabalhar no sentido de dar um sinal positivo a estas questões".
O presidente do Observatório de Segurança e Criminalidade, general Garcia Leandro, considerou ontem "importantes" os alertas lançados pelo general Loureiro dos Santos. "Não há desenvolvimento, progresso e bem-estar social se não houver estabilidade. A estabilidade vem da segurança, que é dada pelas Forças Armadas, pelas forças de segurança e pela organização do País", advertiu Garcia Leandro em declarações à TSF.
Também o antigo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Vieira Matias, disse estar de acordo com as preocupações de Loureiro dos Santos: "Tudo isso recomenda precaução e estou esperançado de que haja cautela e bom senso na forma de tratar a carreiras dos militares, não usando de maneira nenhuma as limitações constitucionais para ultrapassar as legítimas expectativas dos militares".
in CM