sábado, 19 de abril de 2008

TRIBUNAL MUNDIAL IRAQUE

DEPOIMENTO DE UMA REFUGIADA IRAQUIANA
DEPOIMENTO DO REPRESENTANTE DA AUDIÊNCIA ESPANHOLA

JURADOS
VASCO LOURENÇO, ALÍPIO DE FREITAS E OUTROS JURADOS

Sócrates instado a recusar utilização da Base das Lajes

A segunda audiência portuguesa do Tribunal Iraque exigiu na sexta-feira que Lisboa recuse a utilização da Base das Lajes para prosseguir com a ocupação do Iraque e colabore «plenamente» na investigação dos «voos da CIA» que passaram por Portugal.

A segunda audiência portuguesa do Tribunal Mundial para o Iraque, que assinala os cinco anos da intervenção e ocupação militar daquele país pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, decorreu na noite de sexta-feira, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

A elaboração do libelo acusatório pertenceu a Eduardo Maia Costa, Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.

Na proposta de resolução, os cerca de 60 jurados exortam o governo de José Sócrates a desenvolver «esforços políticos e diplomáticos» para a «reposição» da legalidade internacional no Iraque, a começar pela retirada dos ocupantes.

Exigem ao Governo português a «colaboração plena na investigação dos chamados voos da CIA que cruzaram o espaço aéreo português ou que fizeram escala em Portugal, com vista à responsabilização, inclusivamente a nível criminal, de todos os que colaboraram ou participaram nessa prática ilegal».

Tribuna de Jurados

Alan Stoleroff, professor universitário, membro do Comité Palestina

Alberto Seixas Santos, cineasta

Alexandre Alves Costa, arquitecto e professor universitário

Alípio de Freitas, jornalista

Álvaro Fernandes, tenente-coronel

Ana Gaspar, do Sindicato de Professores da Grande Lisboa

Ana Prata, jurista

António Louçã, historiador

António Palaio, sindicalista (Sindicato da Hotelaria)

António Pedro Dores, professor universitário

António Pinto Pereira, do CIDAC

António Rosa Coutinho, almirante

Armando Fernandes, jornalista

Bruno de Almeida, cineasta

Carlos Carvalho, sindicalista, responsável Rel.Intern. da CGTP

Carmen Marques, jornalista

Chullage, rapper

Daniel Oliveira, colunista

Domingos Lopes, advogado

Eduarda Dionísio, escritora

Eugénio Alves, jornalista

Fausto Bordalo Dias, músico

Fernando Rosas, historiador, professor universitário

Francisco Fanhais, músico

Francisco Raposo, dirigente sindical

Helena Carmo, dirigente da Associação José Afonso

Henrique Botelho, médico

João Arsénio Nunes, historiador

João Corregedor da Fonseca, da Intervenção Democrática

João Gil, músico

João Lavinha, investigador do Instituto Ricardo Jorge

João Loff Barreto, advogado

João Mota, encenador e professor de teatro

João Proença, presidente da Casa do Alentejo

Jorge Fagundes, advogado

Jorge Figueiredo, economista

José Charters Monteiro, arquitecto

José Gonçalves da Costa, juiz jubilado do STJ

José Luís Saldanha Sanches, professor universitário

José Manuel Mendes, escritor

Leonor Cintra Gomes, arquitecta, presidente do Cons.Dir.Reg.Sul da Ordem

Manuel Batoréo, professor universitário

Manuel Graça, sindicalista

Manuela de Freitas, actriz

Manuela Tavares, dirigente associativa

Margarida Gil, cineasta

Maria José Morgado, magistrada do MP

Mário Durval, médico

Milice Ribeiro dos Santos, psicóloga

Orlando de Almeida, engenheiro, ex-presidente da CM Amadora

Óscar Mascarenhas, jornalista

Paulo de Carvalho, músico

Pedro Wallenstein, músico, presidente da GDAIE

Renato Rodrigues, dirigente associativo

Rui Namorado Rosa, físico, professor universitário

Rui Pereira, jornalista

Saúl Nunes, advogado

Tino Flores, músico

Vasco Lourenço, coronel, presidente da Associação 25 de Abril

Victor Serrão, professor universitário

Vítor Nogueira, da Amnistia International (Portugal)

Youri Paiva, estudante

A Comissão Organizadora do TMI-AP:
Amílcar Sequeira
António Alves
Berta Macias
Cristina Meneses
Eduardo Maia Costa
Guadalupe Margarido
Helena Nascimento
João Mário Mascarenhas
José Mário Branco
Júlio Moreira
Manuel Monteiro
Manuel Raposo
Mário Tomé e
Paulo Esperança


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