Este ano não comemoro o 25 de Abril.
Trinta e quatro anos depois de nele ter participado, não encontro nada que justifique a minha presença, salvo recordar-vos [nos postais a seguir] o que então aconteceu.
Os ideais que defendi , e defendo, foram de tal modo adulterados e vilipendiados que receio cruzar-me com alguma “personalidade” ou personagem responsável pelo “estado a que isto chegou” como exemplarmente disse Salgueiro Maia, referindo-me agora eu aos responsáveis ressuscitados ou arrivistas que por aí pululam.
Sob pena de rapar da bengala que já caiu em desuso e poderia acarretar-me incómoda passagem pelo governo civil, fico por aqui convosco.
De qualquer forma, e para que não haja equívocos:
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